O Complexo Eólico Palmas II recebeu sua Licença de Instalação por parte do Instituto Água e Terra (IAT). O documento, que foi emitido pelo órgão há alguns dias, autoriza a implantação do empreendimento.
Em entrevista à Rádio Club nesta segunda-feira (15), o prefeito de Palmas, Daniel Langaro, comentou sobre a expectativa em torno do projeto. Segundo ele, após relatos dos engenheiros responsáveis pelo projeto de entraves na liberação de documentos, buscou contato com o deputado Ademar Traiano, em Curitiba, recebendo sinalizações positivas para a liberação das licenças necessárias.
Com o licenciamento em mãos, os proprietários do projeto poderão buscar investidores para a realização das obras, que podem ultrapassar R$ 3 bilhões. Acompanhe a entrevista no player abaixo (o projeto eólico começa a ser abordado no minuto 43 da transmissão):
A Licença de Instalação concedida à Vento Sul Energia, empresa detentora do projeto eólico, tem validade até 2031. Inicialmente projetado para gerar 200 megawatts, o complexo teve sua potência ampliada para 500 megawatts, graças aos avanços tecnológicos aplicados aos componentes elétricos e aos aerogeradores. Apesar da ampliação da potência instalada, o número de turbinas foi reduzido para 72 unidades, com 7 megawatts de capacidade cada uma.
As turbinas, com torres de concreto de 160 metros, serão fornecidas pela empresa Weg. A estrutura será distribuída em sete parques eólicos, que ocuparão uma área total de 145 hectares.
As obras estão previstas para durar dois anos e devem gerar cerca de 500 empregos diretos no pico da construção. O plano básico de operação prevê a priorização da contratação de mão de obra local. Com a liberação da Licença de Instalação, há a busca pela entrada de novos investidores, sem anúncios efetivos de possíveis datas para inicio das obras. Leia mais:
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